Neste cenário assume-se que as amplitudes dos vários acoplamentos
devem ser semelhantes
e fixa-se um valor comum F para as quatro constantes de acoplamento
anómalas (,
,
e
). Determinam-se valores mínimos e máximos limites
para
em função da msssa do bosão de Higgs; na figura 6.3 mostram-se os
constrangimentos resultantes da análise dos três processos.
O processo que mais restrições impõe
aos possíveis valores de F, é a produção do bosão de Higgs com um fotão e o posterior
decaímento do Higgs num par de fotões.
Para valores da massa do bosão de Higgs inferiores a
100 GeV/c obtêm-se limites quase
constantes de
35 TeV
, para valores
superiores de massa os limites
não são tão fortes mas situam-se ainda no intervalo
de variação de
(
200 TeV
) para
160 GeV/c
.
O estado final
é aquele que
determina o limite mínimo
mais rigoroso para
90 GeV/c
.
Neste caso existem, por um lado,
um limite cinemático
que diminui abruptamente a secção eficaz para a produção de um bosão de Higgs com um
bosão Z quando
90 GeV/c
; por outro lado, uma assimetria entre
valores positivos e negativos de
que é originada pela interferência no acoplamento
HZZ, que é construtiva para
0.
Os limites obtidos nos casos em que o bosão de Higgs
decai para situam-se fora
da região considerada para a variação de
,
excepto para valores muito baixos da massa do bosão de
Higgs. Só até
= 60 GeV/c
se obtêm limites mas, mesmo neste caso, os valores limites são de -32 TeV
e
+34 TeV
, nada acrescentando aos que se representam na figura 6.3.