O SPAC usa ferramentas computacionais em larga escala para estudar desafios societais. especialmente na previsão da dinâmica de doenças, comportamento humano e políticas públicas. Este grupo de investigação multidisciplinar aproveita a chamada revolução de Big Data e trabalha em conjunto para compreender o impacto do comportamento individual na sociedade. Também nos focamos nos potenciais riscos destas tecnologias e ajudamos a estabelecer orientações para a utilização ética da ciência de dados e da inteligência artificial. O European Research Council atribuiu uma Starting Grant à investigadora responsável do grupo, para levar a cabo o projecto de investigação “Fake News and Real People – Using Big Data to Understand Human Behaviour (FARE)”.
Compreender a complexidade sempre foi uma marca da investigação em física. Através da teoria, experiências e modelos, os físicos fizeram contribuições fundamentais para muitos campos complexos diferentes. Neste momento, a chamada Revolução Digital oferece formas radicalmente novas de estudar comportamentos complexos, o que está a ser reconhecido pelos departamentos de física e de computação em muitas das principais universidades do mundo. A Ciência da Complexidade (CS, da sigla em inglês) estuda sistemas complexos e tenta identificar princípios gerais. Os sistemas complexos consistem num grande número de componentes heterogéneos em interacção (partes, agentes, seres humanos etc.), resultando num comportamento altamente não linear e imprevisível, com propriedades emergentes. A teoria da CS baseia-se geralmente na física estatística e dos sistemas dinâmicos, mas também na teoria da informação e, cada vez mais, na ciência de redes.
A combinação de fontes de grandes quantidades de dados e de um conjunto crescente de ferramentas de Machine learning e análise de Big Data têm tornado mais fácil a extração de padrões e permitem algumas previsões. De facto, muitos dos métodos desenvolvidos pela física estatística e de partículas estão agora a ser aplicados às sociedades, e há uma percepção crescente de que a física será fundamental para o estudo da sociologia e até da psicologia. Cientistas de topo têm chamando a esta nova ciência "Física Social" e argumentado que, de certa forma, a ciência da complexidade estudará a física das interações humanas.
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Referência: Jornal Médico
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