8ª Série de Problemas
Sugestões para os problemas
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a) O submarino Português (P) enviou um sinal, que foi recebido pelo submarino
estranjeiro (E) com uma frequência alterada. Esse sinal recebido foi reenviado
por E, com a mesma frequência alterada. P recebe o sinal enviado por E,
com a frequência alterada uma segunda vez. Temos aqui um duplo efeito
Döppler, em que a frequência recebida por P é o produto
de duas alterações à frequência do sinal
originalmente enviado por P.
Primeiro calcula-se a frequência que E recebe, usando P como
fonte em repouso, e E como observador, e em seguida a alteração
a essa frequência usando E como fonte em movimento, e P como observador
em repouso.
b) O papel da corrente é introduzir movimento no meio. Basta refazer
a alínea anterior recalculando as velocidades em relação
ao meio. Tenha em atenção que, por exemplo, no referencial do meio
P afasta-se com velocidade de 1 nó.
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a) Os comprimentos de onda que se ouvem melhor serão aqueles para os quais o som
sofre a máxima difracção, ou seja o caso limite em que o ângulo de abertura
do primeiro máximo seja igual a 90o (valor máximo possível para o
ângulo de difracção). O ângulo de abertura do primeiro máximo
corresponde à posição (angular) do primeiro mínimo.
b) Ora aqui corresponde a calcular as frequências para as quais as
posições dos mínimos (primeiro e seguintes), estão no ângulo
D definido por essas coordenadas ( tan D = 2/3.4 ).
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Basta seguir a sugestão derivando k em ordem a w, tendo em conta que k = w n(w)/c
(aplicar a regra da derivada do produto).
a) Basta calcular dn/dw usando a expressão dada, e substituir na fórmula da velocidade
de grupo (tal como substituir o próprio n(w) ). Substitua todas as variáveis
pelos respectivos valores, excepto D e w.
b) ...a diferença entre as expressões calculadas na alínea anterior para duas
frequências diferentes w1 e w2.
c) Agora basta usar os dados do problema na fórmula da alínea anterior.
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a)/b) Estas duas alíneas resolvem-se ao mesmo tempo, através da resolução
de um sistema de duas equações a duas incógnitas (o módulo da
velocidade e a orientação do movimento do sangue). As duas equações
provêm das duas condições no enunciado do problema.
Como as duas direcções são perpendiculares, pode-se pensar nelas como um sistema
de eixos X e Y, com origem no ponto da artéria comum a ambas; assim a orientação da
artéria pode ser definida como fazendo nesse plano um ângulo A com o eixo Y, e um ângulo
A+90o com o eixo X (por exemplo).