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LHCP 2020

LIP-ECO, based on CERN news | 08 Junho, 2020

"A 8ª Conferência de Física do LHC decorreu online de 25 a 30 de Maio. O CERN tem vindo a publicar uma série de notícias destacando os novos resultados apresentados pelas quatro experiências, que aqui vamos actualizando "


A Conferência de Física do LHC 2020 estava programada para 25 a 30 de Maio em Paris. Devido à crise da Covid-19, a LHCP decorreu integralmente online. No entanto, reuniu muitas pessoas, com os habituais entusiasmo e avalanche de novos resultados. O CERN publicou uma série de notícias destacando os novos resultados apresentados pelas quatro experiências.

As colaborações ALICE, CMS e LHCb apresentaram novos resultados sobre partículas contendo quarks pesados: um conjunto de medidas interessantes que mostram como estas partículas podem servir de "mensageiros" através dos quais os físicos podem aprender mais quer sobre os hadrões, que compõem a maior parte da matéria visível no Universo actual; quer sobre o plasma de quarks e gluões, em que estes não estão confinados dentro de hadrões, que terá existido no Universo primitivo e pode ser recriado em colisões de iões pesados no LHC. LHCb obteve as medições mais precisas até hoje de propriedades da partícula exótica  χc1(3872). Quanto a CMS, o grupo CMS-LIP esteve envolvido em novas medições relativas ao mesão B0s e apresentadas na conferência Hard Probes. E uma descrição mais detalhada é dada em notícia dedicada aqui no site do LIP. São descritas a observação do Bs em colisões nucleares e sua exploração como sonda do plasma de quarks e gluões. O decaimento da partícula B0s na mesma partícula χc1 (3872) foi observado pela primeira vez.  Ler a notícia do CERN

Na frente da antimatéria, a colaboração ALICE apresentou novos resultados para as taxas de produção de antideuterões, com base em dados recolhidos à energia de colisão mais alta até agora fornecida pelo LHC. As novas medições são importantes porque a presença de antideuterons no espaço é uma promissora assinatura indireta de candidatos de matéria escura. No futuro, estes estudos poderão ser estendidos a antinúcleos mais pesados.  Ler a notícia do CERN

As colaborações ATLAS e CMS também apresentaram seus resultados mais recentes sobre novas assinaturas para a detecção do bosão de Higgs no LHC. Isto inclui a procura de decaimentos raras do Higgs num bosão Z e numa segunda partícula. Observar e estudar transformações previstas como raras no Modelo Padrão é essencial para fazer avançar nossa compreensão da física de partículas e pode apontar o caminho para nova física, se as observações diferirem das previsões. Os resultados também incluíram a procura de sinais do decaimento do Higgs em partículas "invisíveis", que poderiam lançar luz sobre possíveis partículas de matéria escura. O bosão de Higgs continua a ser uma ajuda inestimável para testar o Modelo Padrão e procurar o que está mais além.  Ler a notícia do CERN

ATLAS e CMS apresentaram ainda novos resultados sobre a dispersão do bosões W e Z: um quark de cada um dos protões iniciais emite um destes bosões, e os dois interagem para produzir um estado final com dois bosões. A observação e medição destes processos raros é de particular interesse, pois testam em detalhe aspectos fundamentais do Modelo Padrão, em particular o mecanismo de quebra da simetria electrofraca, de forma complementar às medidas da produção e decaimento do bosão de Higgs. ATLAS observou com uma significância estatística de 5.5 sigma a produção por este processo de um par de bosões Z, do qual também foram observados indícios em CMS. CMS reportou a primeira observação de um bosão W produzido em associação com um fotão através do mesmo processo, bem como medições mais precisas da produção de dois bosões W com o mesmo sinal de carga e a observação da produção de um par WZ através das dispersão de bosões vectoriais. Em Abril, CMS tinha divulgado um resultado de 5.7 sigma, que confirmou os primeiros indícios observados em ATLAS, da produção de três bosões vectoriais massivos inicialmente observados em ATLAS. Além de extremamente raros e os eventos produzidos por estes processos são “imitados" por processos de fundo, tornando as análises ainda mais desafiantes. Ler a notícia do CERN

 

 

 

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