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Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas

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LIP-ECO/P. Conde/R. Marques | 22 Novembro, 2020

"A 107ª Reunião Plenária do ECFA realizou-se este mês. As sessões abertas decorreram em 19-20 de Novembro de 2020 em modo virtual. Além das revisões sobre futuros aceleradores e tecnologias de aceleração, incluíram uma sessão especial sobre fábricas de gamas"


Mais informações podem ser encontradas aqui. Os membros do Comité Restrito da ECFA (European Committee for Future Accelerators), considerando que é importe que emirja uma narrativa clara capaz de facinar a sociedade como um todo e promover um apoio forte à investigação em física de partículas, trouxe para a sessão plenária da ECFA um conjunto de pitches de histórias inspiradoras que todos nós temos. Copiamos a seguir um belo texto do nosso colega Marko Mikuz sobre o futuro desta área.

"Detectores de física de partículas - catedrais contemporâneas da ciência. Projectados, construídos e operados por milhares de cientistas e engenheiros. Colossos da engenharia de dezenas de metros, apesar disso construídos com a precisão de uma fracção de milímetro. Milhares de toneladas de material meticulosamente instrumentado, construídos para medir os produtos das colisões de maior energia acessíveis à humanidade, em condições semelhantes às do Big Bang. Com cem milhões de sensores individuais por metro quadrado próximos do ponto de colisão, expostos durante dez anos a um ambiente de radiação a nenhum ser humano sobreviveria por vinte minutos. Metros de chumbo e aço para deter as partículas mais energéticas e medir a sua energia. Capazes de capturar a imagem da oscilação de milhares de produtos de colisão, com uma minúscula lousa possivelmente emergindo de uma partícula massiva que pesa milhares de átomos de hidrogênio e vive uma fracção inpensavelmente pequena do segundo. Adquirir dados do detector implica lidar com mais de um bilião de colisões por segundo e classificar os processos interessantes em tempo real. Em dez anos de operação, colectando mais de dez mil biliões de colisões, fomos capazes de descobrir o esquivo bosão de Higgs e medir as suas propriedades. No entanto, a maioria dos constituintes do Universo, em particular o seu lado Escuro, ainda se mantém fiel ao seu nome. Para o desvendar, está em curso uma actualização dos detectores com o objectivo de fazer face a maiores energias e ainda mais colisões. Portanto, mantenha-se atento à construção desta catedral moderna!"

 

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